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domingo, 27 de novembro de 2011


SÓ TU...

Açoita meu sangue em desatino
Numa noite fria, gelada, sem ti.
Já não sei se te amo ou te imagino
A saudade vem... O que me faz sentir.
Anda rilha da madrugada. Sigo meu caminho.

Onde estás? Não me ouves?

O silencio dói, nessa imensa massa universal.
Só ouço o vento a soprar a bater minha janela
Longe estas... E do meu coração muito mais.
Somente tu pode me salvar dessa solidão...
Que martela em plena multidão.

Sonia Marinho                                         

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