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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ONDE ESTOU


ONDE ESTOU!



Sinto-me perdida entre a noite e o dia.

Já nada sei estou perdida, sozinha, triste.

Falta-me algo sem explicação, oh! Melancolia!

Precinto uma sombra nuvem escura me oprime.



Vagueio por paragens que ontem nem conhecia.

Meu olhar não ver o que lhe vem a sua frente.

Minh ’alma chora sua dor própria, dor perdida.

Sentimentos gélidos, frios voam em meus pensamentos.



Vejo-me num labirinto vagando em voltas e voltas.

Deslumbro outras almas ao meu derredor.

Sem destino, a espera de nem sei do que¹ remotas.



Nada mais sei se existo, se desisto se resisto.

Luto com o que tenho; minha vida, meu amor...

Esse nunca morreu, está vivo latente, porém, triste.



Sonia Marinho Revoredo

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