ONDE
ESTOU!
Sinto-me
perdida entre a noite e o dia.
Já
nada sei estou perdida, sozinha, triste.
Falta-me
algo sem explicação, oh! Melancolia!
Precinto
uma sombra nuvem escura me oprime.
Vagueio
por paragens que ontem nem conhecia.
Meu
olhar não ver o que lhe vem a sua frente.
Minh
’alma chora sua dor própria, dor perdida.
Sentimentos
gélidos, frios voam em meus pensamentos.
Vejo-me
num labirinto vagando em voltas e voltas.
Deslumbro
outras almas ao meu derredor.
Sem
destino, a espera de nem sei do que¹ remotas.
Nada
mais sei se existo, se desisto se resisto.
Luto
com o que tenho; minha vida, meu amor...
Esse
nunca morreu, está vivo latente, porém, triste.
Sonia
Marinho Revoredo
Nenhum comentário:
Postar um comentário